terça-feira, 15 de junho de 2010

Lei que dispõe sobre a profissão de sociólogo

Para quem ainda não conhece a lei que rege a nossa futura profissão, segue ai embaixo a lei em suma.
Lei nº 6.888, de 10 de dezembro de 1980

Dispõe sobre o exercício da profissão do Sociólogo e da outras providências.

O Presidente da República

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e ou sanciona a seguinte lei:

Art. 1º - O exercício, no País, da profssão de Sociólogo, observadas as condições de ghabilitação e as demais exigências legais, é assegurado:

a) aos bacharéis em Sociólogia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados por estabelecimentos de ensino superior, oficiais ou reconhecidos;

b) aos diplomados em curso similar no exterior, após a revalidação do diploma, de acordo com a legislação em vigor;

c) aos licenciados em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, com licenciatura plena, realizada até a data da publicação desta lei, em estabelecimentos de ensino superior oficiais ou reconhecidos;

d) aos mestres ou doutores em Sociologia, Sociologia e Política ou Ciências Sociais, diplomados até a data da publicação desta lei, por estabelecimento de Pós-Graduação oficiais ou reconhecidos;

e) aos que embora não diplomados nos termos das alíneas a, b, c, e d, venham exercendo efetivamente, a mais de cinco anos, atividade de sociólogo, até a data da publicação desta lei.

Art. 2º - É da competência do sociólogo:

I - elaborar, supervisionar, coordenar, planejar, programar, implantar, controlar, dirigir, executar, analisar ou avaliar estudos, trabalhos, pesquisas, planos programas e projetos atinentes à realidade social;

II - ensinar sociologia geral ou especial nos estabelecimentos de ensino, desde que cumpridas as exigências legais;

III - assessorar e prestar consultoria a empresas, órgãos da administração pública direta ou indireta, entidades e associações, relativamente à realidade social;

IV - participar da elaboração , supervisão, orientação, coordenação, planejamento, programação, implantação, direção, controle, execução, análise ou avaliação de qualquer estudo, trabalho, pesquisa, plano, programa ou projeto global, regional ou setorial, atinente à realidade social.

Art. 3º - os órgãos públicos da administração direta ou indireta ou entidade privadas, quando encarregados da elaboração e execução de plano, estudos, programas e projetos sócio-econômicos ao nível global, regional ou setorial, manteram, em caráter permanente, ou enquanto pardurar a referida atividade, Sociólogos legalmente habilitados, em seu quadro de pessoal, ou em regime de contrato para a prestação de serviços.

Art. 4º - as atividades de Sociólogo serão exercidas na forma de contrato de trabalho, regido pela consolidação das Leis do Trabalho, em regime do estatuto dos funcionários públicos, ou como atividades autônoma.

Art. 5º - admitir-se-á, igualmente, a formação de empresas ou entidades de prestação de serviço previstos nesta Lei, desde que as mesmas mantenham sociólogo como responsável técnico e não cometam atividades prevativas de sociólogo a pessoas não habilitadas.

Art. 6º - o exercício da profissão de sociólogo requer prévio registro no Órgão competente no Ministério do Trabalho, e se fará mediante a apresentação de:

I - Documento comprobatório de conclusão dos cursos previstos nas alíneas a, b, c e d do artigo 1º, ou a comprovação de que vem exercendo a profissão, na forma de alínea e do art. 1º;

II - Carteira Profissional.

Parágrafo Único: para os casos de profissionais incluídos na alínea e do art. 1º, a regulamentação desta lei disporá sobre os meios e modos da devida comprovação, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da data da respectiva publicação.

Art. 7º - o Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de 60 (sessenta) dias.

Art. 8º - esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Art. 9º - revogam-se as disposições em contrário.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Servidores e alunos da UERR terão horário especial em dias de jogos do Brasil

O governador José de Anchieta assinou, nesta segunda-feira (14), o Decreto nº11. 494 que estabelece horário de funcionamento especial nos órgãos da administração direta e indireta do Poder Executivo, nos dias dos jogos da seleção brasileira de futebol na Copa do Mundo da África do Sul.

Durante o torneio, que ocorre de 11 de junho a 11 de julho deste ano, o governo determina, em caráter excepcional, horários diferenciados de expediente para os funcionários públicos estaduais, com exceção daqueles que trabalham em serviços considerados essenciais, entre eles policiais, médicos e enfermeiros.

Conforme estabelecido no Decreto, quando a seleção brasileira disputar os jogos às 10h, o expediente será das 13h30 às 19h30. Nos dias em que o time brasileiro tiver jogo marcado para o horário das 14h30, o expediente será das 7h30 às 13h30.

Aulas - Na UERR, as turmas da tarde não terão aula nesta terça-feira (15). As turmas matutinas e noturnas terão atividades normais.

Demais jogos - A reposição das aulas que deveriam ser ministradas nos turnos em que as atividades da UERR forem alteradas em função dos jogos da Copa do Mundo deverão ser definidas com a Coordenação de cada curso.

Em todas as datas que houver jogo do Brasil não haverá alteração das atividades normais das turmas da noite.

Parabéns para nossa amiga, Maria da Gloria, que comemorou sua idade nova no último domingo dia 13/06.


Parabéns Gloria

Pais denunciam professor por ofensa no interior de SP

Mestre é acusado de chamar aluna de 'songamonga' e 'morta'.
Caso ocorreu em Sorocaba; diretoria de ensino apura o caso.

A família de uma estudante de 15 anos denunciou um professor da Escola Estadual Genésio Machado, de Sorocaba, no interior de São Paulo, pela prática de violência verbal e intimidação contra a aluna. De acordo com a mãe da garota, Viviane Aparecida Barbieri Vicentini, durante uma aula, no início do ano, o professor ofendeu a menina, referindo-se a ela como "songamonga" e "morta". Como a aluna reclamou do tratamento, passou a ser perseguida pelo professor.

Viviane e o marido, que é professor da rede estadual, procuraram a direção da escola. Segundo a dona de casa, a opção oferecida foi de transferência para outra classe, mas ela não concordou. "Não queria que minha filha fosse transferida para uma turma mais fraca." De acordo com os pais, não havia registro de advertência contra a aluna na diretoria. Mesmo assim, no boletim referente ao primeiro bimestre, a aluna teve falta nas 51 aulas da disciplina do professor e zerou todas as notas. "Interessante que em outras disciplinas ela teve presença e recebeu notas", disse a mãe.

Segundo os pais, em decorrência do episódio, a garota passa por tratamento psicológico. Eles procuraram a Polícia Civil e registraram uma ocorrência para preservação de direitos. Em seguida, transferiram a adolescente para outra escola, mas decidiram processar o professor e o estado. "A direção queria que minha filha saísse da escola em vez de resolver o caso com o professor. Vamos entrar com o processo para que não aconteça com outras pessoas."

Procurados, o professor e a diretora da escola alegaram que o caso estava sendo avaliado pela Secretaria de Estado de Educação e eles não estavam autorizados a se manifestar. A assessoria de imprensa da secretaria informou que a diretoria de ensino de Sorocaba já tem uma apuração preliminar do caso em andamento e, havendo culpados, os responsáveis serão punidos.

Um professor da escola, que não quis se identificar, defendeu o colega que, segundo ele, é um professor rígido, mas incapaz de ofender um aluno. Os pais da menina disseram ter testemunhas de que o professor tratava a aluna usando termos pejorativos e implicava com ela
Fonte: G1 Educação

domingo, 13 de junho de 2010

Opinião: Ser aluno do último ano do ensino médio não é tarefa simples

Ter idade legal para determinadas coisas não é garantia de amadurecimento.
Estudantes se sentem obrigados a decidir por profissão de sucesso.

Ser aluno do último ano do ensino médio não é tarefa das mais simples. A medida que o tempo passa, mais próximas ficam algumas coisas que antes pareciam distantes. De tão esperadas, vão se tornando temidas. Mais que encerrar um ciclo que confere ao jovem status de adulto, obriga-o a se despedir de coisas infantis e a tomar decisões para as quais nem sempre está preparado.

Quantos não esperam os 18 anos para poder dirigir e entrar em qualquer programa noturno sem problemas? Junto a isso, eles têm que se preparar para o vestibular e passar, decidir sobre uma profissão e encarar a separação da turma da escola.

Isso tudo, acompanhado, por vezes, de uma pressão dos pais que concluem que, por causa da idade, já estão maduros para enfrentar essas coisas tranquilamente. Não é bem assim.

Ter a idade legal para determinadas coisas não é garantia de amadurecimento emocional ou físico para assumirem determinados papéis. Inclusive o de ser motorista de carro.

Pois é, a tão esperada maturidade pode ser assustadora. A possibilidade de fazer algumas coisas não é algo simples, pois cria expectativas para os próprios jovens de que sempre vão ter que tomar a atitude correta e das mais acertadas. Como se supõe que um adulto deva fazer.

Uma delas é passar no vestibular. Tenho observado que muitos adolescentes, apesar de seus 16 anos, consideram ser obrigatório passar nessa prova, e em uma faculdade pública, sendo para eles um ano perdido caso tenham que fazer um curso preparatório para o vestibular.

Como se nada além na vida tivesse importância. Inclusive, muitos deles, nem se decidiram por uma carreira à qual gostariam de se dedicar (situação perfeitamente normal para essa idade).

Outra coisa que observo é a necessidade de escolherem inevitavelmente uma profissão certeira no terceiro ano do ensino médio, que garanta sucesso e dinheiro. Mesmo que não seja algo que gostem, não dando a si próprios a chance de se olharem para que possam reconhecer aquilo que querem realmente fazer.

Por isso, às vezes desejando e se enquadrando em alguma profissão, optam por aquelas que lhe permitirão no futuro fazer diversas coisas. Como é o caso da administração de empresas.

Com a escolha de uma carreira como esta, consideram que, por suas características, terão um leque considerável de opções. Além de protelarem a decisão por algo que querem fazer, também criam, de maneira onipotente, a ilusão de que não estão abrindo mão de nada (como é o caso de qualquer escolha). E, é claro, “garantem o futuro”.

Por sua imaturidade e pouca vivência, não conseguem vislumbrar as diversas possibilidades que as outras carreiras oferecem e a capacidade que eles têm para construírem seus caminhos. Que é quando, muitas vezes, uma pessoa encontrará realização profissional.

A necessidade sempre ajuda o indivíduo a ser mais criativo. Caso não seja possível seguir por um caminho dentro da profissão escolhida, outros aparecerão, sem ter, necessariamente, que abrir mão do que realmente gosta.

Para que possam seguir em frente e se cobrar menos, pois muitas dessas exigências vêm deles próprios e não de seus pais, eles necessitam que seus familiares possam ajudá-los a amadurecer. Propiciando a eles a compreensão do quão difícil é crescer e tomar atitudes certeiras. Algo que leva tempo e exige vivência.

Não há fórmula mágica. Encarando as dificuldades e aceitando as incertezas da vida, poderão se perdoar caso algo não dê certo.

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)
Fonte: G1

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Opinião: Figurinhas da Copa propiciam aprendizado interessante

Estamos em contagem regressiva para o início do maior campeonato de futebol existente – a Copa do Mundo. Esse é um dos momentos em que nosso país mais vibra. O fato de sermos campeões, considerados os melhores, respeitados e temidos ao mesmo tempo, deixa-nos muito orgulhosos.

Esse talvez seja o evento que mais faz aflorar o patriotismo do nosso povo, que com muita satisfação se veste de verde e amarelo.

E aqui estamos na expectativa de levarmos mais uma vez a taça para casa. Mas enquanto os jogos não iniciam, arrumamos um jeito de já irmos saboreando esse acontecimento. Como é o caso do álbum da copa, que tem sido "febre" entre crianças, adolescentes e adultos. Tendo até espaços reservados em alguns shoppings de São Paulo para a troca de figurinhas repetidas entre os colecionadores.

Para alguns isso pode parecer uma grande perda de tempo e dinheiro. No entanto, a atividade de colecionar figurinhas tem propiciado às crianças um aprendizado bem interessante. Por exemplo, todo colecionador necessita ter um método de organização. A criança terá de criar um jeito de fazer com que, diante de mais de 600 cromos, ela faça uma arrumação para colocá-los no lugar certo. Os adultos provavelmente usariam apenas a sequência numérica.


Para as crianças menores, lidar com números muito altos pode ser confuso. Arrumar as figurinhas de acordo com o país, observando camisa e símbolo, para elas é mais fácil. O que não significa ser simples. Fazer isso exige muita atenção e observação. Alguns times têm suas camisas muito parecidas umas com as outras, diferenciando-se por um pequeno detalhe.

Depois, é necessário encontrar seu espaço nas duas páginas reservadas a cada país. Para tanto, terá que ler o número do cromo e procurá-lo nessas páginas, exercitando a memória imediata e a sequência numérica. Ao colar a figurinha, a criança tem que usar da coordenação motora fina.

Patriotismo

Sem contar o conhecimento que ela vai adquirindo sobre os outros países. Podem surgir peguntas sobre o idioma de um país ou curiosidades como, por exemplo, se é longe ou perto do Brasil. Se houver possibilidade, pode ser usado um mapa para localizá-los. Sem, é claro, transformar a diversão em uma aula de geografia.

O aprendizado social se dá nos momentos de troca. É necessário abordar o amigo e fazer uma negociação, o que exige organização. O colecionador precisa saber as figurinhas que têm e as que estão faltando. Manter as repetidas para as trocas, em lugar separado e em bom estado, exige responsabilidade.

Algumas escolas têm permitido a permuta das figurinhas em determinados dias da semana. Assim, além de aproveitarem esse interessante material de aprendizado, evitam que as crianças levem o álbum escondido. Pois uma coisa é certa, elas não vão deixar de colecionar.

Além de tudo o que foi dito, esse exercício cultiva algo precioso: o sentimento de patriotismo, que faz o indivíduo sentir que pertence a um lugar e a um grupo de pessoas com algo em comum. E, é claro, de passarmos às nossas crianças a importância do futebol para a nossa nação.

Boa sorte para nós!

(Ana Cássia Maturano é psicóloga e psicopedagoga)
Fonte: G1

domingo, 6 de junho de 2010

Discussão

Encontrei esse video na internet e gostaria de fazer algo novo neste blog, que tal iniciarmos uma discussão sobre cultura. No Brasil é inaceitavel uma criança de 2 anos fumar, mas na Indonésia é totalmente normal ver bebês de 2 anos fumando até 2 carteiras de cigarro por dia. O que acham disso?

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Alunos Protestam




Estudantes da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) protestaram, nesta quarta-feira (2), pedindo ar-condicionado em algumas salas de aula. De acordo com a assessoria de imprensa da Unicap, os alunos foram recebidos pela direção da universidade. Eles terão a solicitação atendida, mas ainda não há prazo definido. A manifestação ocorreu no campus da Unicap, no Recife. Os alunos usavam roupas de banho, protetor solar e bebiam água de coco. (Foto: Helia Scheppa/JC Imagem/AE)
Fonte: G1

Os alunos de Roraima reclamam muito do intenso calor nas salas de aula, mas ninguem toma uma providência... esses alunos tomaram.